
Às seis da tarde de hoje, na Praça Tahir (liberdade em Árabe), 14 horas em Brasília, um momento histórico no mundo, a queda da ditadura de Hosnir Mubarak no Egito.
Mubarak governou o país do Oriente Médio, com a maior população árabe, por trinta anos com grande influência da potência mundial, Estados Unidos e outros apoios políticos internacionais, estabelecendo sua ditadura em um regime autocrático regido pelas forças armadas e serviços secretos do Egito.
Há 18 dias, o povo emergiu da “penumbra social” em que se encontrava e uma sua só voz ecoara na Praça Tahir: Liberdade! Em uma onda de greves, a sociedade unida, pagou também um preço alto pelo pensamento da democracia, a morte de cerca de 300 pessoas. Mesmo assim, o verbo desistir não fez parte do grito do povo, de quem emanou o desejo de libertar-se de uma política opressora.
É assim que nasce uma democracia, quando um poder autoritário entra em crise, perde suas forças e a sociedade passa a crer nos direitos intrínsecos ao ser humano: O direito de nascer e permanecer livre
O que se sabe, é que o Egito sofrerá uma mudança sem precedentes. O mínimo de democracia terá um significado grandioso para o povo daquele país. As plataformas políticas nunca mais terão nuances ditatoriais.
E como disse o presidente Barack Obama: “O Egito nunca mais será o mesmo.”
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