É importante conhecermos um pouco a história da Administração no Brasil e os precursores da luta de torná-la reconhecida.

Em 1944, foi criada a FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, mantenedora da EASP- Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Junto com o DASP, foi criado o cargo exclusivo de Técnico em Administração, hoje Administrador.
Sentia-se a necessidade de institucionalizar com urgência a profissão do Administrador, como forma de preservar o mercado de trabalho para os que já atuavam na Administração Pública e para os egressos daquelas escolas, bem como defender a sociedade de pessoas inabilitadas e na maioria das vezes despreparadas.
Mas, institucionalizar uma profissão não era tarefa fácil e a estratégia adotada deveria consistir na fundação da ABTA – Associação Brasileira de Técnicos de Administração, em 19-11-1960, que tinha como símbolo o hexágono.
Com o importante apoio do Diretor Geral do DASP, a lei n º 4769, que foi sancionada em 09-09-1965, pelo presidente da República na época, Humberto de Alencar Castelo Branco.
Para sua implantação dessa Lei, o Ministério do Trabalho nomeou uma Junta Federal presidida por Ibany da Cunha Ribeiro, aliada à ABTA, presidida por A Nogueira de Faria, que forneceu sua estrutura e seus recursos materiais e humanos, implantando assim os Conselhos Regionais de Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e Bahia.
BELMIRO SIQUEIRA
É o Patrono dos Administradores de Empresas, titulo que lhe foi outorgado "pós- mortem" e dá nome ao concurso nacional anualmente promovido pelo Sistema CFA/CRAs: Premio BELMIRO SIQUEIRA DE ADMINSITRAÇÃO. Administrador, professor, consultor assessor governamental, colunista de vários jornais, sempre escrevendo sobre assuntos ligados à sua área de atuação.
Autor de vários trabalhos sobre Administração, ele foi eleito Conselheiro Federal em 1977 e Vice-Presidente do CFA, até 28-11-1987, data de seu falecimento. Ocasião em que se encontrava no exercício da Presidência do CFA. Mineiro de Ubá, nascido em 22-10-1921.
Torna-se imperativo, exaltar a valiosa e decisiva contribuição do Administrador Belmiro Siqueira, cujo talento, profissionalismo e dedicação à categoria, ficarão para sempre marcados nos anais da história da ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL.
Começaram a ser criados Conselhos Regionais nas diversas capitais do país, que hoje compõem o Sistema CFA/CRAs, com a finalidade de difundir e consolidar a missão do órgão maior CFTA da categoria, com abrangência e autonomia nas diversas regiões do país.
Por foca da lei Federal de n º 735, de 13-06-1985, foi mudada a denominação de Técnico de Administração para ADMINISTRADOR, após uma vibrante campanha em 1983, coordenada pelo CRA-SP que levou reivindicações ao Ministério do Trabalho, de todas as instituições do país ligadas ao campo administrativo, universidades, faculdades, associações profissionais, sindicatos, além de milhares de profissionais e apoio de centena de Câmaras Municipais.
Iniciou-se um novo tempo de desenvolvimento e aperfeiçoamento da Administração, como Ciência e como Profissão. A tecnologia moderna aliada a cientistas, pesquisadores e professores, com seus mecanismos, estudos e trabalhos vêm provando que Administrar é necessário, proveitoso e imprescindível em qualquer segmento, contesto ou situação na vida das pessoas, empresas ou entidades.
O SÍMBOLO

"Uma justificativa para a profissão,
que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para
funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar,
relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão
para o objetivo comum".


O Anel
O Anel do Administrador tem como pedra a safira de cor azul-escura, pois
é a cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens
demonstram sua capacidade de construir para o aumento de suas riquezas, tendo
em vista suas preocupações não serem especulativas.
Em um dos lados da pedra safira deverá ser aplicado o Símbolo da
Profissão do Administrador.
PEDRA DO ADMINISTRADOR
"A pedra do Administrador é a safira azul-escuro, pois é a cor que
identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram sua
capacidade de construir para o aumento de suas riquezas, tendo em vista suas
preocupações não serem especulativas"
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