quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Liderança a 700 metros da superfície

O assunto mais comentado pelo mundo nos últimos dias é, de fato, o resgate dos 33 mineiros soterrados na mina San José, no norte do Chile. Mas diante do real episódio, observei algo muito interessante (e emocionante) para a nossa reflexão: a liderança.

Em meio a um grupo de 33 homens que não veem a luz a mais de dois meses, soterrados a 700 metros, obrigados a manter uma convivência mais humana possível dentro de um cenário dramático, um homem chamado Luis Urzúa, de 54 anos, lidera o grupo.

Como estudante de Administração, sei o quanto é difícil exercer influência sobre as pessoas, o quanto nos é recomendado desenvolver a liderança. Mas me digam caros colegas, se Luis Úrzua, como mineiro, algum dia ouviu falar sobre Teoria das Relações Humanas ou leu algum livro de Gestão de Pessoas, de Chiavenato? Bom, pode ter lido, é pra isso que existem as livrarias, mas a palestra do Erick tenho certeza que ele não assistiu! O surpreendente é o “espírito de liderança” que desenvolveu, visto as condições que se encontravam, no limite da vida.

Um membro da equipe que coordena o resgate resumiu nesta segunda-feira (11) a situação ao jornal chileno El Mercurio:

- Ao final, sairá o chefe, o trabalhador com maior hierarquia. Como nos barcos, o capitão é o último a sair.

Há alguma dúvida que para ser um verdadeiro líder, deve-se superar os próprios limites e amar a sua equipe?


Um comentário:

  1. Uma de suas primeiras frases ao sair da cápsula foi: "Eu não conhecia a minha equipe!" Então, mais que conhecer a equipe, as situações de conflito nas empresas, permite uma avaliação de si próprio, permite a autosuperação.

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