sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Amizade no trabalho: É possível criar laços?



A mesa empilhada de papéis, a pressão da competitividade, rotinas cada dia mais intensas. Tanta correria, aonde fica a afetividade no ambiente de trabalho?

Se passamos mais tempo no trabalho do que em casa, é claro que criar relações de amizade é quase que inevitável.

A professora Yvette Piha, do Instituto de Psicologia da USP acredita que "O uso das novas tecnologias e a crescente terceirização da produção têm diminuído os espaços de socialização dentro das empresas". Por outro lado, as empresas investem pesado em programas motivacionais que mostram a importância do trabalho em equipe.

Na realidade, acredita Yvette, o que deve permear os obejtivos da equipe são as relações amistosas com os colegas de trabalho, a gentileza na hora de se reportar aos demais integrantes da equipe. Pois, sentimentos negativos podem fazer com que as pessoas não desejem estar naquela equipe ou naquela empresa. Isto, consequentemente, poderá comprometer a qualidade dos resultados.

O fato, é que as exigências do mundo moderno faz com que as relações tornem-se cada vez mais superficiais. As pessoas estão mais preocupadas em montar sua rede de contatos do que em criar verdadeiras relações.

Yvette acredita que, o importante é não fazer os colegas de trabalho de confessionário para os problemas pessoais. Mas, uma boa conversa no horário de almoço, um convite para uma atividade em grupo no fim de semana, estreitam as relações de amizade, pois se as pessoas são movidas pelo sentimento. Isso irá contribuir tanto para a vida pessoal quanto profissional de todos.


Fonte: www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2007/.../0comportamento.htm

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A nova Lei do aviso prévio



Quem se beneficia?


Entra em vigor a Lei 3941/89, que amplia o período de aviso prévio de 30 para 90 dias. Nada que já não fosse garantido pela CF/88 que relata sobre o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias.

O período de trinta dias se aplica a trabalhadores demitidos com 1 (um) ano de serviço. A partir do segundo ano, e a cada ano subseqüente, serão acrescidos três (03) dias até o limite de 90 dias.

Em caso de demissão voluntária, o empregado deve trabalhar pelo mesmo período ou ressarcir a empresa pelo tempo devido. Mas a empresa pode optar por liberar o empregado, sem ônus.

A medida foi para beneficiar, mas já provoca muitas polêmicas, já que ficará mais caro para as empresas demitirem, isso pode inibir contratações. Por outro lado, o trabalhador ganha no âmbito de aumentar suas verbas rescisórias, mas se trabalhar no período de aviso prévio ficará afastatado do mercado por mais tempo, aumentando o tempo de recolocação.

Vale lembrar que a nova Lei não é retroativa, sendo assim, trabalhadores demitidos antes do dia 13 de outubro de 2011, não se enquadram na nova regra.

Mas um questionamento é válido:

Se a CF/88 já garantia no mínimo 30 dias e que fosse proporcional ao tempo de serviço, a falta de regulamentação específica durante esses anos não seria uma omissão de direitos do trabalhador?


Até mais,



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quem tem medo de ousar?


*Arnaud Mattoso


“Você vê o que existe e se pergunta: por que? Eu imagino o que não existe e me pergunto: Por que não?” A frase é de George Shaw (1856-1950) e foi usado num livro sobre Comunicação Empresarial, de Roger Cahen, 1990, Editora Best Seller. A frase me parece mais atual do que nunca. Costumo utilizá-la nas aulas de Marketing com meus alunos para ilustrar o que as ferramentas de Comunicação e Marketing necessitam para atingir as metas e objetivos de um Plano Estratégico.

A simples pergunta “Por que não?” nos leva a uma reflexão sobre nossas próprias atitudes diante da vida. Como este não é um texto filosófico e sim técnico vamos nos ater a esta reflexão diante da pauta Propaganda, Publicidade e Comunicação Empresarial. É por causa dessa pergunta, diz o autor Roger Cahen que os grandes avanços da humanidade ocorreram. E também, talvez porque não tiveram um chefe que lhe dissesse “Estamos fazendo assim há 30 anos e não há outra maneira de fazê-lo”. Terrível não?

Criatividade sempre foi uma palavra chave no Marketing. Ousadia e disposição para fazer o novo, para oferecer o diferencial, se distanciar da concorrência e ocupar o melhor lugar no mercado. A Propaganda está aí para comprovar os feitos da ousadia dos anúncios mais criativos e que obtêm maior share of mind (fatia da mente) dos consumidores. As marcas que se sobressaem porque a agência recebeu um briefing dando sinal verde para ousar, para o inusitado. Os gênios da criação vão além do esperado, da expectativa e criam obras de arte da propaganda que se perpetuam pelos anos seguintes como cases de sucesso.

As mudanças envolvem riscos, porque é mais fácil e, principalmente, cômodo manter o status quo da inércia, da mesmice, do confortável e seguro, do que partir para a emoção das grandes conquistas. Admiro publicitários que ousaram em propagandas fabulosas que nos fazem guardar uma canção marcante ou que nos remetem à imagem de uma marca ao lembrar da mensagem. Em Pernambuco temos vários exemplos clássicos de propagandas de destaque como a da Casas Zé Araújo (Senhora da Conceição, minha mãe, minha rainha, daí a vossa proteção, minha querida madrinha). Um jingle conectado com a devoção do povo pernambucano com Nossa Senhora da Conceição e com belas imagens do então Recife dos anos 70.

E o que dizer da Propaganda “Davanira”, onde uma jovem dançava na sacada de uma casa em Olinda mostrando a calcinha, embalada pela música “Davanira tire sua roupa da janela, toda vez que vejo ela sem você, só me lembro de você sem ela”. Foi um sucesso absoluto e fez as pessoas cantarem o jingle por bastante tempo, repercussão na revista Veja, entrevistas com a moça que fez a Davanira e que só não seguiu a carreira de modelo porque os pais e o namorado foram contra. Em tempo: o comercial era de sabão em pó.

Na Comunicação Empresarial, a ousadia vista na Propaganda está na Filosofia que emana dos gestores para os demais funcionários. Nenhuma ação empresarial de mudança funcionará se não houver a percepção de que a gerência integra o processo e que as novas diretrizes fazem parte da política da empresa. Desta filosofia e política se desenvolvem as atitudes e as atividades (o operacional) empresariais que garantem as inovações. Estar atualizado e em constante mudança é uma exigência do mercado.

Em seu novo livro, Marketing 3.0 (Ed. Campus), Philip Kotler fala dos 3 I’s: Integridade, Identidade, Imagem (da marca). Esses são os novos valores exigidos pela sociedade que mudou nas últimas décadas em um mundo globalizado e conectado pela internet. Ficar fora das mudanças é estar fora do prazo de validade.



* Jornalista, especialista em Planejamento de Marketing

Twitter.com/arnaudmattoso

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Morre Steve Jobs, fundador da Apple


Steve Jobs que revolucuinou o mercado da música e da tecnologia, morre aos 56 anos após longa luta contra o câncer. Leia um pouco de sua tragetória.


Ele criou a Apple em 1976, aos 21 anos, ao lado de Steve Wozniak, na garagem da casa dos seus pais.
Em 1985 foi afastado temporariamente da Apple pelo conselho de administração após brigas internas. Após este evento, Jobs fez outras aquisições, como os estúdios da Pixar, dando início a sua tragetória no mundo dos filmes de animação responsáveis por grandes bilheterias, como "Procurando Nemo", "Toy Story" e "Up".
Em 1997, Steve Jobs volta a Apple que estava a beira da falência. Apartir de então, grandes criações, como os equipamentos com prefixo i (iPad, iPhone, iMac, iPod) transformaram a vida de uma geração, permitindo, como por exemplo, ouvir música nos aparelhos portáteis.
Considerado o grande responsável pela ascenção da empresa, elevou as ações da Aplle de RS$ 5 bilhões em 2000, para RS$ 170 bilhões em 2009.
Em 2008, os problemas de saúde se agravaram. Visivelmente afetado pela doença (câncer raro no pâncreas), Jobs se manisfetou oficialemente sobre seu afastamento da presidência da Apple escrevendo uma carta a comunidade da empresa, explicando que pela primeira vez "em uma década" passava o feriado do Natal e Ano Novo junto à esposa e aos seus quatro filhos.

Despedida do gênio:

"Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. por que quase tudo - todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar -, isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante."

Steve Jobs, em discurso na universidade de Stanford, 2005.