quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Bullying: qual o perfil do agressor no ambiente corporativo?

Na vida adulta, especialmente no ambiente de trabalho, prática pode se apresentar de várias formas, inclusive sutilmente...


Por Gladys Ferraz Magalhães, Infomoney
Fonte: http://migre.me/3TGR3

Nos últimos anos, sobretudo no ambiente escolar, tem aumentado a incidência de bullying, o que tem feito com que a prática esteja sempre em pauta entre autoridades e, vez ou outra, na boca da população.


Entretanto, na maior parte das vezes, a vítima é o foco das conversas, estudos e discussões, o que faz surgir a pergunta: e o agressor, qual o perfil dele?

De acordo com as especialistas ouvidas pelo portal InfoMoney, a psicóloga Clarice Barbosa e a presidente da Isma-BR (International Stress Management Association) no Brasil, Ana Maria Rossi, ao contrário do que acontece na infância e na adolescência, quando a prática do bullying é explícita, na vida adulta, especialmente no ambiente de trabalho, ela pode se apresentar de várias formas, inclusive sutilmente.

“Pode ser uma coisa muito sutil. Um olhar, um tom de voz... As pessoas que estão em volta não costumam perceber, às vezes, até pensam que é brincadeira”, diz Ana Maria.

Perfil

No geral, explicam, o praticante de bullying tem personalidade hostil e agressiva. Provavelmente, já foi vítima da prática e, quando criança, recebeu uma educação muito permissiva ou cresceu em ambiente hostil.

Este indivíduo, destaca Clarice, procura justificar suas ações e seu comportamento por meio de alguma atitude negativa da vítima, o que, na avaliação dele, o autoriza a tratar aquela pessoa sistematicamente de forma agressiva, humilhando, ridicularizando, excluindo ou inferiorizando. Entretanto, alerta a psicóloga, o que o agressor sente é prazer com a situação.

“Ele não está preocupado com o prejuízo que pode causar a outra pessoa. Ele sente prazer em exercer o poder e só vai parar quando tiver alguma perda, quando a vítima der um basta na situação”, diz Clarice.

Além disso, o praticante de bullying tem este comportamento repetidas vezes durante a vida, não só no trabalho, mas em outros ambientes e em outras fases da sua vida, como na faculdade, por exemplo.

Líder

Ao contrário do que muitas pessoas possam imaginar, a prática de bullying não afeta negativamente só a vítima da agressão. O praticante, ao dedicar de forma obsessiva seu tempo pensando em maneiras de oprimir a vítima, acaba tendo seu rendimento no trabalho reduzido.

Para as especialistas, o líder e o departamento de RH (Recursos Humanos) das empresas devem sempre estar atentos à situação e, caso identifiquem um comportamento suspeito, até indicar ajuda aos profissionais envolvidos, tanto praticantes como vítimas.

“Para identificar o bullying, é importante que as empresas não desqualifiquem as reclamações dos funcionários, fiquem atentas se alguém está sendo excluído do grupo ou se algum funcionário trata sempre um outro de forma negativamente diferenciada e agressiva (...) A conversa com o praticante deve ser sutil, procurando saber quais as razões de tais atitudes e oferecendo ajuda”, finaliza Ana Maria.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Bate Bola com o 1º Período de Adm 2011.1

Salveee Pessoal!

Mais um ano letivo começou e muitos alunos ingressando na vida acadêmica!Quando saímos do ensino médio existe um leque de opções de cursos e desafios a nossa frente.Muitos já sabem qual curso querem, outros porém, não tem a mínima idéia do que decidir para o futuro.Pensamos então em ver o que se passa na cabecinha desses jovens e verdes frutos novatos da Fajolca em relação ao curso que escolheram (Administração),quais sua aspirações,expectativas e opiniões a cerca do mercado de trabalho aqui no nosso estado Pernambuco.

Em uma roda de discussão estavam presentes os seguintes alunos do 1º período de ADM 2011.1 : Renata Pereira,Claúdia Carvalho, Priscila Ribeiro,Tiago Souza, Débora Soares, Renata Siqueira, Elisafe Martins e Emerson Silva.

Sabendo que dentre as Habilidades do Administrador estão: Saber decidir e solucionar problemas,Saber lidar com pessoas,comunicando-se eficientemente, negociando, conduzindo mudanças, obtendo cooperação e solucionando conflitos,Tendo Visão sistêmica...Perguntamos a eles o porquê da escolha do curso de Administração.As respostas foram divergentes,uma vez que cada cabeça é uma cabeça néh?

Optaram pelo curso por trabalharem na área,por incentivo dos pais,pelo mercado de trabalho...Muito chamou a minha atenção o depoimento de Emerson Silva :

‘’ A administração sendo um curso muito amplo,me abre muitas portas.Algumas práticas administrativas já foram feitas por mim.Meu envolvimento com as disciplinas está me favorecendo tanto para vencer a timidez quanto no âmbito profissional’’

Já para Renata Pereira :

‘’O curso de Administração não era minha prioridade.Dentre os cursos que poderia ter escolhido,optei por Administração pelo fato de abranger a área na qual trabalho.’’

Segundo Claúdia Carvalho :

‘’Meu envolvimento é primeiramente com a pintura,mas por falta de opção escolhi Administração..Estou gostando do curso’’

Renata Siqueira resaltou : ‘’Me identifico totalmente com o curso pelo fato da liderança,área com a qual sempre me identifiquei’’

Débora Soares falou também da amplitude do curso e disse estar gostando!

Percebemos então como a princípio divergem as escolhas e opções de curso...Numa das perguntas feitas sobre as expectativas em relação ao curso foi unanime que é a preparação para o mercado de trabalho,alguns pensam em especialização devido a concorrência..Todos se mostraram empenhados e com força de vontade para otimizar o curso,com dedicação e determinação para enfrentar os desafios que não são poucos.

Perguntamos também quais as características pessoais que cada um tinha que eram típicas de um Administrador.Quatro delas se sobrepõe:Iniciativa,Liderança,Comando,Criatividade!

Em sumo é isso mesmo A administração estuda os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro de forma sustentável e com responsabilidade social, ou seja, é impossível falar em Administração sem falar em objetivos.E esses alunos tem,cada um em sua particularidade,seus próprios objetivos,metas e planos.. Em síntese, o administrador é a ponte entre os meios (recursos financeiros, tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos).Desejo muita sorte a todos eles e que tenham sabedoria para aproveitar essa oportunidade que estão tendo.

Agradeço a entrevista cedida por eles,também ao professor Paulo Roberto ( que está sempre apoiando agente aqui no blog), aos blogueiros que fizeram a roda de discussão : Fábio,Gaby,Renata e Gabriele.


e que tenhamos em mente :

‘’É preciso que o discípulo da sabedoria tenha o coração grande e corajoso. O fardo é pesado e a viagem longa.’’

Confúcio

Enjoy :)

Maria Gaby.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"A rede da internet repete a rede social do boteco"


O Social Media Week/São Paulo aconteceu esta semana. Vários são os destaques deste evento, mas trago aqui apenas um dos que mais me chamou atenção, sobre o futuro das mídias sociais no Brasil e seu "super poder":

 “A internet fragmenta o poder dos grupos de seis ou sete famílias que estão no controle da comunicação no Brasil. Rede social não é lugar para jornalismo. (...) A rede da internet repete a rede social do boteco, da calçada." (http://migre.me/3RGP1)

A assertiva é do jornalista e escritor Xico Sá .

Como tenho falado bastante em sala de aula, principalmente sobre o fenômeno do Twitter, as redes sociais estão ganhando cada vez mais força no sentido de divulgação de idéias! Esta metáfora acima do "botequinho" realemente tem tudo a ver com a fluidez, imediatez e malemolência deste tipo de rede. Certamente é um dos desafios já em voga para a gestão contemporânea.

Que possamos nos envolver e estudar estas redes também para potencializarmos seu benefícios, ou mesmo neutralizar seus prejuízos.

Uma ótima semana a todos!

Prof. Paulo Roberto
@pragomes

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Tahir para o povo egípcio!!!


Às seis da tarde de hoje, na Praça Tahir (liberdade em Árabe), 14 horas em Brasília, um momento histórico no mundo, a queda da ditadura de Hosnir Mubarak no Egito.

Mubarak governou o país do Oriente Médio, com a maior população árabe, por trinta anos com grande influência da potência mundial, Estados Unidos e outros apoios políticos internacionais, estabelecendo sua ditadura em um regime autocrático regido pelas forças armadas e serviços secretos do Egito.

Há 18 dias, o povo emergiu da “penumbra social” em que se encontrava e uma sua só voz ecoara na Praça Tahir: Liberdade! Em uma onda de greves, a sociedade unida, pagou também um preço alto pelo pensamento da democracia, a morte de cerca de 300 pessoas. Mesmo assim, o verbo desistir não fez parte do grito do povo, de quem emanou o desejo de libertar-se de uma política opressora.

É assim que nasce uma democracia, quando um poder autoritário entra em crise, perde suas forças e a sociedade passa a crer nos direitos intrínsecos ao ser humano: O direito de nascer e permanecer livre

O que se sabe, é que o Egito sofrerá uma mudança sem precedentes. O mínimo de democracia terá um significado grandioso para o povo daquele país. As plataformas políticas nunca mais terão nuances ditatoriais.

E como disse o presidente Barack Obama: “O Egito nunca mais será o mesmo.”

Leia também:

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/mundo-arabe-sob-a-tensao-de-um-efeito-domino

http://odia.terra.com.br/portal/mundo/html/2011/2/comemoracao_pela_liberdade_toma_as_ruas_do_egito_143799.html

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mulheres são maioria entre jovens fora da escola e do mercado de trabalho

 
Parte da população de 18 a 24 anos do país faz parte de um grupo que nem estuda nem trabalha. São cerca de 3,4 milhões de jovens que representam 15% dessa faixa etária. Um estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostra que as mulheres são mais afetadas por esse problema, muitas vezes em função da maternidade e do casamento.

Do total de jovens fora da escola e do mercado de trabalho, 1,2 milhão concluiu o ensino médio, mas não seguiu para o ensino superior e não está empregado. A proporção de jovens nessa situação aumentou de 2001 a 2008, segundo o Inep, e quase 75% são mulheres. Uma em cada quatro jovens nessa situação tinha filhos e quase metade delas (43,5%) era casada em 2008.

Para Roberto Gonzales, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o estudo reflete que a desigualdade de gênero ainda persiste não apenas na diferença salarial, mas no próprio acesso ao mercado de trabalho. “Isso tem muito a ver com a divisão do trabalho familiar, seja doméstico ou de cuidados com o filho. É uma distribuição muito desigual e atinge em especial as mulheres, por isso você tem tantas meninas fora do mercado e da escola”, diz.

Entre as mulheres de 18 a 24 anos que estão na escola e/ou no mercado de trabalho, o percentual daquelas que têm filhos é cinco vezes menor. Segundo o estudo, os dados comprovam que “existe forte correlação entre casamento/ maternidade e a saída, mesmo temporária, da escola e do mercado de trabalho observada para as mulheres”.

Uma vez que o processo de escolarização foi quebrado, o retorno aos estudos é bem mais difícil. Para Gonzales, esse afastamento do jovem do mercado de trabalho ou dos estudos pode não ser apenas uma situação “temporária”, como sugere o estudo. Um dos fatos que corroboram essa teoria é a queda da matrícula entre 2009 e 2010 nas turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), segundo dados do último censo escolar.

“A baixa escolaridade não é uma barreira absoluta ao mercado de trabalho, mas é um problema porque há a possibilidade de criar-se um círculo vicioso. A mulher não terá acesso a bons empregos que dariam experiência profissional e poderiam melhorar sua inserção no futuro”, alerta.

Gonzales afirma ainda que as políticas públicas precisam ser mais flexíveis e acompanhar os “novos arranjos” da sociedade para garantir mais apoio a esse grupo de jovens mães. “As pessoas costumam ter uma ideia mais tradicional de educação em que os pais provêm o sustento para que o filho termine a escolaridade, depois ele segue para o ensino superior e entra no mercado de trabalho. E, na realidade, esses eventos não acontecem necessariamente nessa ordem. Assim como temos muitos jovens casais, também temos famílias monoparentais chefiadas por mulheres com filho e isso, muitas vezes, abre espaço para outras trajetórias de vida”, explica.

Uma das estratégias básicas para garantir que a jovem consiga prosseguir com seus estudos ou ingressar no mercado é a ampliação da oferta em creche. Atualmente, menos de 20% das crianças até 3 anos têm acesso a esse serviço no país. “Essa é uma das principais barreiras alegadas pelas mulheres inativas”, indica Gonzalez.
 
Fonte: http://www.angrad.org.br/novidades/mulheres_sao_maioria_entre_jovens_fora_da_escola_e_do_mercado_de_trabalho/2142/

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sacudindo a poeira!

E estalando os dedos!!! Isto porque tiramos férias também do blog. Vê se pode!

Bom, mas o fato é que começamos o semestre com uma injeção de ânimo na aula inaugural com a presença de todo o corpo docente da Fajolca.

O que não foi bem novidade foi a evasão da maioria dos veteranos. Mas quem marcou presença mesmo foram os calouros, os novos "tripulantes".

Todos com os rostinhos curiosos, até meio engraçado vê-los sentadinhos prestando atenção em tudo que era falado naquela noite, esperando sair dali, talvez, com a resposta de como funciona, de fato, o mundo Universitário que, por vezes, mais parece um trampolim.

Mas sinto informá-los, queridos colegas, que não existem respostas prontas para suas dúvidas. Cada dia se coloca como uma descoberta. “E nós é quem somos responsáveis por cada ação, porque somos arquitetos de nossas vidas”, como disse o professor Edvaldo na apresentação de um vídeo muito interessante, chamado O Carpinteiro. Trata-se de um carpinteiro que recebeu a missão de erguer a última casa de sua jornada na empresa. Assim o fez sem muito zelo. Sem saber que seu chefe o presentearia com a casa no final.

A grande lição, é realizar suas tarefas como se fosse para você mesmo. Como se fosse mais um “tijolo” no projeto da sua vida.

O evento foi bem finalizado pela professora Elizabete, destacando a essencialidade de fazermos parte da transformação do ambiente, avaliarmos e planejarmos o que queremos para a nossa carreira. Colocarmos no papel os nossos objetivos a alcançar e sairmos da nossa “zona de conforto” para realizar ações em prol de nossas metas.

Desejo a todos um excelente planejamento de carreira e um ótimo semestre!

Até mais.